Madrugadas, e o futuro.

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Madrugadas são vazias.

 

Penso que se dependesse de algo ou alguém, seria de propósito assim. É o tempo em que muitos usam pra colocar o que quiserem.

Eu uso muito pra pensar. De uns tempos pra cá.

Já usei mais pra produzir, criar, terminar, fazer… E acho que isso está pra voltar a acontecer!

Fico pensando se devia pensar tanto assim. Mas estou experimentando, um novo-velho eu. Quando os ciclos se tornam perceptíveis é porquê estão fazendo efeito; destruindo ou ajudando. E eu espero que me ajude, ou me destrua da melhor forma. Na verdade não. Não cabe mais aquele velho pessimismo. O ciclo continua considerando as mudanças a cada “volta”, e honestamente: “que curva, hein?“.

Fechei o primeiro ciclo, e me toquei disso quando já não me importava mais, e isso é bom. Minhas preocupações são outras. Estou pronto pra outra, denovo.

Ás vezes.

(foto minha ;] )

Sobre um cara triste.

[Não que fosse a vida inteira; se tornou assim por culpa dos sentimentos. Malditos que fazem com que fiquemos loucos ou depressivos. Os mesmos que o levaram a incríveis e maravilhosas catarses, que ele e os envolvidos se permitiam sofrer, enfraqueceu seu chão sem que percebesse, até o momento em que o próprio peso de dois ou mais, que decidiu carregar nas costas (e embora ele aguentasse, o chão já não tinha mais estrutura),  fez ceder suas estruturas emocionais, levando-o ao chão; onde ainda assim, só se preocupava em recolher o que havia sobrado inteiro da carga que acreditava conseguir restaurar e achar-se em terra firme.]

[…]

Ás vezes depende mais de onde agente pisa do que o quanto agente aguenta.

Ás vezes eu penso que só depende de mim e nem olho pra baixo (ou pra cima), e por falta de atenção continuo correndo riscos.

Ás vezes é necessário cair, não pra se levantar, “sacudir a poeira” e todo aquele papo brasileiro, não. Você cai pra além de aprender a se reerguer, se estruturar melhor pra não cair da mesma forma, e se não for possível fechar o buraco, por falta de material, mantenha-se longe, até poder enfrentar suas fraquezas.

Ás vezes.

Todos os mistérios.

Compadecido até por eu mesmo.

Ultimamente tenho pensado que a vida tem muito mais a ver com o quanto você aguentar de suas angústias, e outras, de terceiros que te envolvem.
Ando a algum tempo desmotivado. Mas de que interessa isso, não é? Nem pre mim é interessante mais saber ou entender meus sentimentos. Acho que agora estou no máximo.
E é claro que isso é o máximo até agora, afinal sempre achamos que a pancada mais forte é a que já sentimos ou estamos sentindo.
A única coisa que me consola, é que eu sei me destruir muito melhor do que qualquer um(ou qualquer coisa) que tenha aparecido até agora; então boa sorte aos próximos.

Mas afinal, qual a graça de não ter pontos fracos?          Toda.

A grande dificuldade, dessa vez, é porque eu abri mão de usar minhas “armas”. Permito-me ouvir, ver, ler, escrever, dizer e fazer coisas que me fazem mal, mas não me permito mais atacar gratuitamente, nem dar a cara sem motivo.
Isso pode até parecer ser maduro, mas se for, “ser adulto” é reprimir a si mesmo, por ideais que ás vezes nem são seus…
Idiota! Você que confunde astúcia com controle e autoridade não passa de um grande imbecil, que injustamente terá uma vida menos dolorosa que a minha (ou pelo menos por motivos opostos), devido a sua abençoada ignorância. Parabéns, produto!
Mas não se iluda; minha crítica velada é a você mesmo, eu que não faço nada por nós, pra que a mudança de vocês seja real.

Escolhi responsabilidades, engoli orgulhos, cuspi falsidade e ganhei novos amigos.

E o pior de tudo não é continuar sobrevivendo, e sim ter escolha.

“Deus sabe onde eu fui pra lhe convencer, de que é duro, mas vale tentar.”